sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

OS INIMIGOS DA IGREJA – RELATIVISMO

Dos inimigos que rondam a Igreja, nenhum tem feito tanto mal quanto o Relativismo. Ele é o responsável pela “erosão dos compromissos”(SITTEMA, 2004, p. 73). Relativismo “é a posição filosófica de que todos os pontos de vista são igualmente válidos e que toda verdade é relativa ao indivíduo. Isto significa que toda posição moral, todos sistemas religiosos, todas formas de arte e todos os movimentos políticos” (CARM) são verdadeiros, mesmo que sejam contrários uns aos outros. Este conceito penetrou em todos os âmbitos da sociedade e em todas as esferas da vida. Os danos causados pelo Relativismo podem ser vistos nas seguintes aspectos da Igreja (SITTEMA, p. 75): 1) Disciplina Eclesiástica – muitas igrejas não aplicam a disciplina bíblica por causa do Relativismo, pois se cada um tem “a sua verdade”, então ninguém pode considerar do outro um comportamento errado e discipliná-lo; corre-se o risco de “perder a ovelha para outro rebanho”; 2) Bíblia – não se crê que a Bíblia seja a verdade e, por isso, para muitos não existe nada que possamos declarar como “erros de doutrina” ou de moral. Dizem que “é apenas um outro modo de ver as coisas”, seja na doutrina, seja na moral. Acerca da Moral, alguém pode dizer: “quem você pensa que é para me corrigir, se você também não é perfeito?”; acerca da doutrina a conclusão é “se não existe verdade, também não existe heresia!” (p. 76). A irracionalidade do Relativismo começa pelo absurdo de negar absolutos, sendo a própria negativa uma afirmação absoluta. Contra o Relativismo precisamos nos apegar às Escrituras como padrão absoluto para fé e conduta; que existe pecado, seja moral ou doutrinário (Gl 5. 20); a disciplina é um conceito Bíblico (Mt 18. 15 – 17). Precisamos combater a irracionalidade do Relativismo demonstrando o quão absurdo é viver sem limites absolutos.
Rev. Gaspar de Souza. SDG
Texto do boletim da IPG de 13.01.07

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