Deus nos deu um guia seguro para que pudéssemos glorificá-lo e gozá-lo para sempre. Ainda que a luz da natureza revele a glória de Deus, ela não é suficiente para transmitir o conhecimento de Deus e de Sua vontade, necessários à salvação. Antes, pela corrupção do Ser Humano, esta glória é pervertida na idolatria e revolta contra o Deus revelado na Criação (Rm 1. 18 – 32). É necessário um outro modo de revelar-se. Esta maneira (Hb.. 1. 1 – 3) seria a mais segura e confiável, devendo ser preservada das astúcias do homem e da malícia de Satanás. Deveria, também, prover aquele conhecimento seguro de Deus para o Homem. Ora, desde o início Deus havia dito que escrevesse a Sua Palavra (cf. p.e. Ex 34.27; Jr 30.2; Ap 1.9; 21.5). Novamente, o BCW pressupõe a autoridade das Escrituras do Antigo e Novo Testamento, considerando-os como a única regra para nos orientar na maneira de glorificar e gozar a Deus. Isto torna a Escritura indispensável, um padrão objetivo sobre todos os aspectos da vida, não apenas da Religião. A Escritura é a Palavra de Deus (Pv 30. 5, 6; Is 8.20; II Tm 3.16, 17; I Jo 1.3; Lc. 16.29, 31). Em nossos dias existem aqueles que fazem confissão de ser as Escritura a única regra de “fé e prática”, mas estão muito mais para juízes das Escrituras. Em grande parte dos evangélicos, as Escrituras já não são mais a “regra de Deus para nos orientar”, principalmente na Adoração; mas baixaram o nível da Escritura para acomodar-se aos desejos ímpios de homens aparentemente piedosos (cf. II Tm 3.5). Antes, seguem as visões de seus corações (Jr 23. 16), implantando modismos e heresias que corrompem o rebanho do Senhor, torcendo a palavra do Deus vivo (II Pd 2.1; Jr 23.36). Ela é a única regra segura, permanecendo com autoridade para todo o sempre (Sl 33. 11; Is 40. 7, 8; Lc 16.17; Ap 14. 16).
Rev. Gaspar de Souza. SDG
Igreja Presbiteriana dos Guararapes, Boletim 02.03.08
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