“Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade”. É impressionante que o 
Breve Catecismo comece onde começam as Escrituras. Ele não tem a pretensão de provar a existência de Deus; antes a pressupõe. Tal como as Escrituras, que não começa discutindo a Existência de Deus, mas inicia dizendo “no princípio Deus criou os céus e a terra”(Gn 1.1), assim são os Símbolos de Fé. Um detalhe de nosso Catecismo é quanto à pergunta. A versão inglesa não pergunta “quem” é Deus, mas “que” é Deus? Então passa a descrever os atributos, isto é, as qualidades de Deus. Pode parecer estranho para muitos, mas falar dos atributos de Deus é falar do Ser de Deus. Assim, quando a Escritura diz que “Deus é Espírito”, não fala de uma virtude de Deus, mas de sua essência. Por isso que a definição dada no Catecismo é considerada a melhor definição já dada sobre Deus (HODGE). Alguns destes atributos de Deus são comunicados aos homens (sabedoria, poder, santidade, bondade etc); outros são incomunicáveis, isto é, não são compartilhados aos homens (onipotência, eternidade, onisciência, onipresença, infinitude etc). Qual a importância desta pergunta? A necessidade de fazer nítida distinção entre Deus e nós. Principalmente hoje, onde há uma irreverência para com Deus, em torná-lo mais parecido com o homem. O desconhecimento de Deus e Seus atributos trazem falta de temor ao Deus Santo, fazendo-O mais parecer um “camarada” do que o Deus “que está nos céus”. Talvez seja este o motivo pelo qual temos “adoração extravagante” ao invés de adoração em “espírito e em verdade”. É preciso resgatar o senso da Majestade Divina, que provoca temor naqueles que se encontram com Ele (Ap 1. 17) e não que “dá vontade de correr, de pular e de gritar” na presença Dele (Ef 4. 31)
Breve Catecismo comece onde começam as Escrituras. Ele não tem a pretensão de provar a existência de Deus; antes a pressupõe. Tal como as Escrituras, que não começa discutindo a Existência de Deus, mas inicia dizendo “no princípio Deus criou os céus e a terra”(Gn 1.1), assim são os Símbolos de Fé. Um detalhe de nosso Catecismo é quanto à pergunta. A versão inglesa não pergunta “quem” é Deus, mas “que” é Deus? Então passa a descrever os atributos, isto é, as qualidades de Deus. Pode parecer estranho para muitos, mas falar dos atributos de Deus é falar do Ser de Deus. Assim, quando a Escritura diz que “Deus é Espírito”, não fala de uma virtude de Deus, mas de sua essência. Por isso que a definição dada no Catecismo é considerada a melhor definição já dada sobre Deus (HODGE). Alguns destes atributos de Deus são comunicados aos homens (sabedoria, poder, santidade, bondade etc); outros são incomunicáveis, isto é, não são compartilhados aos homens (onipotência, eternidade, onisciência, onipresença, infinitude etc). Qual a importância desta pergunta? A necessidade de fazer nítida distinção entre Deus e nós. Principalmente hoje, onde há uma irreverência para com Deus, em torná-lo mais parecido com o homem. O desconhecimento de Deus e Seus atributos trazem falta de temor ao Deus Santo, fazendo-O mais parecer um “camarada” do que o Deus “que está nos céus”. Talvez seja este o motivo pelo qual temos “adoração extravagante” ao invés de adoração em “espírito e em verdade”. É preciso resgatar o senso da Majestade Divina, que provoca temor naqueles que se encontram com Ele (Ap 1. 17) e não que “dá vontade de correr, de pular e de gritar” na presença Dele (Ef 4. 31)Rev. Gaspar de Souza. SDG
Boletim da IPG, 16.03.08
Um comentário:
Essa é uma das perguntas mais belas dos nossos catecismos. Pena que muitos não percebem a sua beleza e profundidade. Saber que é Deus, como destacado pelo rev. Gaspar, é a essência da vida eterna (Jo: 17.3). Por outro lado, é exatamente a falta desse conhecimento que tem gerado muitos cristãos "trombadinha", ou seja, cristão que não conhecem seu Pai. Acrescente-se a isso a falta de reverencia e temor diante da majestade de Deus nos nosso dias exatamente porque conhecer que é Deus é reconhecer a nítida distinção entre ele e nós. Que Deus continue nos ajudando e que essa pergunta do catecismo nos leve a uma profunda reflexão de que é Deus.
Gerson Júnior.
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