segunda-feira, 14 de abril de 2008

P. 7 – QUE SÃO OS DECRETOS DE DEUS?


“Os Decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pela qual, para a sua própria glória, ele predestinou tudo o que acontece”(Ef 1.4, 11; Rm 9.23; At 4.27; Sl 33.11). Se você desejar uma boa discussão na Escola Bíblica, pronuncie uma palavra: Predestinação. Calvinistas e Arminianos se engalfinham ao se pronunciar esta palavra na presença uns dos outros. Porém, seguindo uma abordagem simples das Escrituras, não há como fugir da implicação. Desde o primeiro verso de Gênesis até o final de Apocalipse, encontra-se a demonstração clara de que Deus tem um propósito eterno (Gn 1.1; Ap 22. 16 – 20) executado na História. Em outras palavras “Deus tem de fato algum planejamento de longo alcance que vai contra os movimentos e planos da comunidade mundial total”(KAISER, 2007, p. 31). Embora o BCW fale em “decretoS”, de fato existe apenas UM decreto (Is 46.9-11). Fala-se no plural por fins didáticos, pois ele inclui muitos detalhes. Deus “tem um plano premeditado que abrange o começo e o fim das partes e do todo! Tudo acontecerá conforme Ele disse”(W.C.KAISER, 2007, p. 32). Negar que Deus tenha um propósito estabelecido e que o executará imutavelmente é pôr em xeque a Soberania de Deus no que tange à certeza da infalibilidade destes acontecimentos. Por hoje existem conceitos que voltam-se para a ênfase na autonomia do Ser Humano. Um deus que não tem o controle real das coisas criadas, não pode ser deus! Este foi o desafio do SENHOR aos deuses pagãos: O Deus verdadeiro anuncia o fim desde o princípio, ou seja, antes dos eventos acontecerem (Is 46. 10). Resgatar o ensinamento dos Decretos nos livrará de conceitos pagãos sobre “destino” ou “sorte”(J.G.VOS, 2007, p. 62. Cf. Pv 16.33), pois os Decretos de Deus são seus atos sábios, santos e livres. É de grande valor prático esta Doutrina, porque aprendemos que o Mundo não está entregue a si mesmo, nem Deus perderá o controle. Antes, o Trono do Senhor está estabelecido desde a Eternidade (Sl 93. 2) e para sempre (Sl 33. 11).


Rev. Gaspar de Souza. SDG

Boletim IPG 13.04.08

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