"A obra da Criação é aquela pela qual Deus fez todas as coisas do nada, no espaço de seis dias, e
tudo muito bem”(Hb 11.3; Ap 4.11; Gn 1. 1 - 31; Sl 33.6; Jo 1.3). Como sempre, o Breve Catecismo de Westminster se antecipa às grandes questões últimas, isto é, a aquelas que tratam dos “porquês” Segundo os Teólogos Franklin Ferreira e Alan Myatt(2007, p. 251), a doutrina da Criação “determina a natureza dos demais elementos da cosmovisão[visão de mundo], que virão depois. Por exemplo, nossa atitude sobre o propósito e o valor da vida será afetada dramaticamente por nossa visão de onde viemos”. Pense um pouco: se alguém não crer que é uma criatura especial, vinda das mãos de um Criador Pessoal e Infinito, que visão racional teria tal pessoa acerca a Vida Humana? Se para tal pessoa, somos fruto do acaso e de forças impessoais, não haverá para o mesmo um compromisso com uma moral absoluta e transcedente, isto é, ele não fará distinção entre um Certo Absoluto e um Errado Absoluto. Não fará diferença para o incrédulo o fato de que somos apenas “animais racionais”. A Doutrina da Criação afirma que um Deus Pessoal e Infinito criou todas as coisas. É possível afirmar, por isso, que há uma pessoalidade. Somos Seres Humanos de verdade, refletindo a imagem daquele que nos criou.
tudo muito bem”(Hb 11.3; Ap 4.11; Gn 1. 1 - 31; Sl 33.6; Jo 1.3). Como sempre, o Breve Catecismo de Westminster se antecipa às grandes questões últimas, isto é, a aquelas que tratam dos “porquês” Segundo os Teólogos Franklin Ferreira e Alan Myatt(2007, p. 251), a doutrina da Criação “determina a natureza dos demais elementos da cosmovisão[visão de mundo], que virão depois. Por exemplo, nossa atitude sobre o propósito e o valor da vida será afetada dramaticamente por nossa visão de onde viemos”. Pense um pouco: se alguém não crer que é uma criatura especial, vinda das mãos de um Criador Pessoal e Infinito, que visão racional teria tal pessoa acerca a Vida Humana? Se para tal pessoa, somos fruto do acaso e de forças impessoais, não haverá para o mesmo um compromisso com uma moral absoluta e transcedente, isto é, ele não fará distinção entre um Certo Absoluto e um Errado Absoluto. Não fará diferença para o incrédulo o fato de que somos apenas “animais racionais”. A Doutrina da Criação afirma que um Deus Pessoal e Infinito criou todas as coisas. É possível afirmar, por isso, que há uma pessoalidade. Somos Seres Humanos de verdade, refletindo a imagem daquele que nos criou.Com isto valoriza-se a vida humana, mesmo desde a concepção; com isto valoriza-se a sexualidade, vendo que existem homens e mulheres e que ambos, assim como são, foram criados por um Deus Pessoal e Infinito; com isto valoriza-se a verdade de que não somos auto-suficientes, mas somos dependentes do Criador; afirma-se, também, que o Criador é o único auto-suficiente e que a Criação lhe pertence(Sl 24.1); aprende-se que a Criação é boa, não precisando rejeitar a Criação como se ela fosse má em si mesma. Veja que além de tudo isto, a Doutrina da Criação dá conforto ao crente, pois o socorro do crente “vem do Senhor, que criou os céus e a terra”(Sl 121.2). Van Horn insere o hino “Grandioso és Tu!”(NC 26) enquanto comenta esta pergunta. Cante este hino, meditando no Criador e na Suas Obras.
Rev. Gaspar de Souza. SDG
Boletim 27.04.08
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