R: “Os Dez Mandamentos se resumem em amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todos as nossas forças e todo o nosso entendimento; e ao nosso próximo como a nós mesmos”( Mt 22. 37-40).
Dois filmes antigos chamaram minha atenção sobre Os Dez Mandamentos. O primeiro, um clássico da produção cinematográfica de 1956, tendo com ator principal o célebre Charlton Heston no papel de Moisés. Quem não se lembra das cenas em que ele recebia os Dez Mandamentos sob intensa atividade celestial, raios, trovões, relâmpagos etc. Ou da cena da travessia do Mar Vermelho, permanecendo em duas grandes muralhas. Na época o filme foi indicado a 7 Oscars. Outras versões do filme foram produzidas. Mas há uma que é o oposto deste épico.
O ator, Burt Lancaster, em 1975, interpretava o papel de Moisés, título do filme. Porém, com uma grande e abismal diferença: A Lei de Deus não fora recebida do céu, como no primeiro filme, mas foi, nada mais que uma invenção de Moisés, copiada das tradições de outras religiões! Ora, é claro que por trás desta idéia está a compreensão de que a Lei do Senhor não passa de um código humano, o que não acontece com o primeiro filme.
No entanto, a Lei de Deus, compreendida resumidamente nos Dez Mandamentos, não foi escrita por Moisés, mas pelo próprio Deus (Êx 31.18), ou seja, é uma revelação da vontade de Deus para o Ser Humano. O senso comum demonstra que, embora os Dez Mandamentos sejam um resumo da Lei Moral de Deus, no Novo Testamento temos um segundo resumo, desta vez do próprio Dez Mandamentos. Este senso é expresso no fato de que o Ser Humano busca algo acima dele e busca honrar o próximo, mesmo que seja os dos seus próprios povos. Percebe-se que, sendo um resumo, não implicou em diminuição da Lei, antes a elevou ao estado mais profundo de sua aplicação: Amarás ao Senhor teu Deus de toda tua alma, e de todo o teu coração, e de todo o teu pensamento. Não há espaço para adoração parcial. Este primeiro mandamento resume a Primeira Tábua ou os Quatro Primeiros Mandamentos.
O segundo resumo, tão profundo e elevado como este, éum resumo da Segunda Tábua ou os Seis outros Mandamentos. Neste resumo fica patente a origem e o propósito da Lei do Senhor: A Lei originou-se em Deus mesmo, o Legislador (Is 33. 22;Tg 4.12) com o propósito de ensinar-nos a Amá-lo e a Amar nosso próximo.
Ora, se a Lei de Deus fosse uma invenção humana, esta expressão de amor seria humana, não tendo uma fundamentação metafísica necessária ao seu cumprimento. Talvez poucos tenham percebido a diferença entre os dois filmes citados acima. Mesmo assim, as conseqüências de se adotar uma visão ou outra (Teísta x Naturalista), certamente produzirá fruto de acordo com a árvore plantada.
Se a Lei do Senhor veio do Céu ( e veio), então obriga a todos os Homens a amarem completamente ao Deus dos Céus; por outro lado, se foi produto dos Homens mesmos, quem garante o que é Amar?
O ator, Burt Lancaster, em 1975, interpretava o papel de Moisés, título do filme. Porém, com uma grande e abismal diferença: A Lei de Deus não fora recebida do céu, como no primeiro filme, mas foi, nada mais que uma invenção de Moisés, copiada das tradições de outras religiões! Ora, é claro que por trás desta idéia está a compreensão de que a Lei do Senhor não passa de um código humano, o que não acontece com o primeiro filme.
No entanto, a Lei de Deus, compreendida resumidamente nos Dez Mandamentos, não foi escrita por Moisés, mas pelo próprio Deus (Êx 31.18), ou seja, é uma revelação da vontade de Deus para o Ser Humano. O senso comum demonstra que, embora os Dez Mandamentos sejam um resumo da Lei Moral de Deus, no Novo Testamento temos um segundo resumo, desta vez do próprio Dez Mandamentos. Este senso é expresso no fato de que o Ser Humano busca algo acima dele e busca honrar o próximo, mesmo que seja os dos seus próprios povos. Percebe-se que, sendo um resumo, não implicou em diminuição da Lei, antes a elevou ao estado mais profundo de sua aplicação: Amarás ao Senhor teu Deus de toda tua alma, e de todo o teu coração, e de todo o teu pensamento. Não há espaço para adoração parcial. Este primeiro mandamento resume a Primeira Tábua ou os Quatro Primeiros Mandamentos.
O segundo resumo, tão profundo e elevado como este, éum resumo da Segunda Tábua ou os Seis outros Mandamentos. Neste resumo fica patente a origem e o propósito da Lei do Senhor: A Lei originou-se em Deus mesmo, o Legislador (Is 33. 22;Tg 4.12) com o propósito de ensinar-nos a Amá-lo e a Amar nosso próximo.
Ora, se a Lei de Deus fosse uma invenção humana, esta expressão de amor seria humana, não tendo uma fundamentação metafísica necessária ao seu cumprimento. Talvez poucos tenham percebido a diferença entre os dois filmes citados acima. Mesmo assim, as conseqüências de se adotar uma visão ou outra (Teísta x Naturalista), certamente produzirá fruto de acordo com a árvore plantada.
Se a Lei do Senhor veio do Céu ( e veio), então obriga a todos os Homens a amarem completamente ao Deus dos Céus; por outro lado, se foi produto dos Homens mesmos, quem garante o que é Amar?
Rev. Gaspar de Souza. SDG
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