John Sittema, em seu livro Coração de Pastor (Cultura Cristã, 2004), apresenta inimigos da igreja que um presbítero-pastor deve enfrentar e combater. Hoje apresentaremos um: O Secularismo. Este termo significa “aquilo que faz parte de uma geração”, e fala mais sobre o “momento ou quando da vida”. A idéia é do agora que se opõe ao que é eterno. No Secularismo, os valores eternos passam a não fazer sentido algum. Assim, o imediatismo é o verdadeiro valor. Sittema (p. 63, 64), aponta as seguintes características do Secularismo: 1) gratificação instantânea ou satisfação imediata – somos uma cultura fast food e, em relação ao Reino de Deus, desejamos que Deus atenda imediatamente nossos desejos: igrejas grandes, riquezas, consumismo intenso, prestações que duram uma vida, prazer imediato etc. É tudo “pra já”. 2) dualismo intransponível entre sagrado e profano – no Secularismo, Jesus Cristo não é o Senhor de toda a vida, mas apenas da vida religiosa. Assim, o cristão secularizado age de uma forma no âmbito religioso e de outra nos outros seis dias. Por exemplo, ele pode dizer palavrões, mentir e ter mau testemunho no trabalho, na escola ou em casa; mas não faria (nem faz) estas coisas na igreja. O que deseja o crente secularizado? “Supra minhas necessidades agora! Se você não o fizer, vou procurar em outro lugar!”(idem, p. 64) e “não interfira na minha vida pessoal”. Observe que em tudo isto a esfera religiosa é a que passa a ser menos importante. Onde está o valor do discipulado? Onde está o tempo para oração? Cadê o pensamento naquilo que é eterno? Você é um cristão secularizado? Lembre-se, Jesus Cristo não é apenas Senhor e Rei da Igreja, mas de toda a nossa vida. Por isso, precisamos combater o Secularismo.
Rev. Gaspar de Souza. SDG
Texto do boletim da IPG de 23.12.07
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