sábado, 19 de janeiro de 2008

OS INIMIGOS DA IGREJA - PRAGMATISMO





Nenhum dos inimigos da igreja listados aqui é tão difícil de definir quanto o Pragmatismo. Ele está em todas as áreas: Política, Educação, Filosofia, Ética etc. Se tivermos de definir o Pragmatismo em uma única frase pode-se dizer que a confirmação da verdade pelos resultados. Ele difere do Relativismo na medida que não apenas a verdade é relativa, mas que “o único teste da verdade são suas conseqüências práticas”(BROWN, 1999, p. 97). Para os pragmáticos “a experiência, e não a teoria, é a chave de nossa compreensão do mundo e da realidade [...] as teorias devem ser avaliadas em termos de sua capacidade de obter sucesso ao lidar com problemas particulares. Se a função de uma teoria é tratar de uma experiência, o teste dos pragmáticos com respeito a ela é que a teoria é verdadeira se funciona” (RAEPER; SMITH, 1997, p. 184). É claro que este pensamento na condução de uma igreja é fatal, pois medir-se-á o caráter da mesma pelos resultados. Também serão utilizadas as “técnicas” corretas para desenvolver a igreja local: bandas; teatros; louvorzões; “preleções” curtas, cheias de humor, a fim de fazer as pessoas ouvirem o que lhes trazem apenas bem-estar, e não consciência de arrependimento, ensino, convencimento, reprovação, exortação e conforto1. A exposição da Palavra de Deus e a Conduta mediante as Escrituras serão vistas com ultrapassadas, precisando de modernização e novas abordagens para “prender as pessoas”, principalmente os jovens, na igreja, bem como “enchê-la”(não seria inchá-la?). Numa igreja pragmática substitui-se a pregação e vive-se uma Ética Situacional. Ela não está preocupada com a Verdade Absoluta da Palavra de Deus. Uma igreja pragmática não está “edificada sobre a Rocha”(Mt 7.24 – 27), mas na “filosofia do mundo”(SITTEMA, 2004, p. 80). Será grande a sua ruína!


1. http://internet-churches.com/pragmatism.htm Não deixem de visualizar o conceito acima através de uma animação em Flash. É fantástico!




Rev. Gaspar de Souza. SDG

Texto do boletim da IPG de 20.01.07

Um comentário:

Anônimo disse...

'Grow' na animação é de inchar mesmo. É o que temos visto na maioria dessas igrejas, com meninos-pastores (ou meninas-pastoras?!), bailes funk, raves e 'quebradeiras' recheadas de rebolado a deixar a 'rainha' disso tudo orgulhosa pelo trabalho (eu não disse trabalho, eu não disse isso...) pelo ensino prestado por ela nos anos 80 e pr ela hj se dizer 'irmã'.

É, no mais popular possível, falta de vergonha de querer usar do nome de Deus para essas coisas, inconsciente do que Deus tem a fazer por eles, com toda a ira possível (sádico, torço por uma coisas dessas acontecer em rede, sabia?!).

Foi dito.