sexta-feira, 29 de agosto de 2008

P 26. COMO CRISTO EXERCE AS FUNÇÕES DE REI?


“Cristo exerce o ofício de Rei, subjugando-nos a si mesmo(Sl 110.3), governando-nos e protegendo-nos(Is 33.22), reprimindo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos”(1Co 15.25; At 12.17; At 18.9, 10)”.

Abaixo segue uma excelente exposição desta pergunta pelo Rev. Onézio Figueiredo. Atente bem:

“Eis os princípios operacionais da ação governamental de Cristo sobre seu regnum gratiae, segundo o Breve Catecismo:

a- Sujeitando-nos a si mesmo (Sl 110.3). Pela regeneração se cria no velho homem uma nova natureza espiritual, de renovados condicionamentos mentais, conformando o redimido à vontade de seu Redentor. O crente não se submete a Cristo por coação externa de quaisquer potências e nem por atemorizações ou ameaças de castigos futuros, mas por irresistível atração e profunda afinidade sentimental e espiritual estabelecidas no seu interior pela presença do Espírito Santo, que nele habita. Como o Filho se subordina ao pai, o salvo se submete ao Salvador.

b- Governando-nos e protegendo-nos(Is 33. 22). Cristo efetivamente é nosso Rei e nós aceitamos o seu reinado com a mais estrita obediência, submissão, reverência e respeito. O verdadeiro crente, porém, não se preocupa com a proteção de sua vida física, transitória em si mesma, mas está seguro de que a sua fé, a sua existência espiritual e a ressurreição de seu corpo estão absolutamente preservadas por e em Cristo Jesus. O Rei garante-lhe a redenção e a glorificação no reino porvir.

c- Reprimindo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos(I Co 15.25; At 12.17; 18.9,10). Os nossos inimigos espirituais, perante os quais somos indefesos e impotentes, são: o maligno, o pecado, e a morte. Sobre todos eles o nosso Redentor triunfou com sua morte vicária, sua ressurreição e sua entronização à destra do Pai. O diabo está vencido e suas tentações são vencíveis pelo crente mediante o poder da graça em seu coração. O eleito, por outro lado, não teme as nefastas conseqüências do pecado, pois está justificado em Cristo Jesus. A morte, para o salvo, também está derrotada pela irrevogável e irremovível outorga graciosa da vida eterna. Os dons da divina graça e sua manutenção na vida de cada agraciado é obra do Supremo Rei de nossos almas, Jesus Cristo”.

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