sexta-feira, 28 de novembro de 2008

P. 39. QUAL É O DEVER QUE DEUS EXIGE DO HOMEM?


"O dever que Deus exige do homem é a obediência à sua vontade revelada”( Dt 29. 29; Mq 6. 8; 1Sm 15. 22)".

Esta é a segunda parte do Breve Catecismo. A primeira tratou daquilo que devemos crer; agora, o BCW tratará o que devemos fazer ou, em outras palavras, o que Deus requer de nós. A primeira pergunta desta segunda seção é semelhante à segunda pergunta da primeira seção. As respostas às ambas perguntas são as mesmas. O Senhor Deus nos deu as Escrituras como regra para nos orientar quanto à maneira de glorificá-los e gozá-lo (P.1); mas esta regra deve ser obedecida, pois é exida pelo Doador (P.2). É a sua vontade revelada. Neste ponto notamos que ainda hoje existe uma “Batalha pela Bíblia”. Os ataques contra as Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, já de longas datas, não cessaram. A simples menção das Escrituras em uma conversa particular, já se perceberá que, milhares que tenham uma Bíblia, nunca a leram. “Já vem você citar a Bíblia!”, Dizem alguns. Estes dias conversava com um amigo da minha mocidade, e que se tornou seguidor da Seita “Vale do Amanhecer”, quando, para minha surpresa (eu não sabia até o momento), ele diz: “costumo reunir meus filhos e pedir para o mais velho ler a Bíblia pra gente!”. A pergunta do BCW nos mostra que Deus revelou a Sua vontade e que esta revelação consta nas Escrituras. No mais estrito sentido do termo, as Escrituras são as palavras de Deus (Pv. 30. 5, 6; 2Tm 3.16,17). Ela nos foi entregue por Deus para “preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada, tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a sua vontade ao seu povo”(CFW 1§ i). Ainda citando a Confissão de Fé de Westminster, encontramos que “Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas”. É a este Livro e apenas a Ele que o Seu Autor requer obediência, o que não fazê-lo, torna-se pecado (Tg 1.22 - 25; 4.17; Mq 6.8).

Rev. Gaspar de Souza. SDG

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