"O pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados foi o fato de terem comido do fruto proibido”(Gn 3.6; 2Co 11.3; Sl 49.12).
Li o texto de Leornad T. Van Horn(Editora Os Puritanos, 1999, p. 36) sobre o seu comentário desta pergunta. Creio que ele é perfeitamente apropriado para esta pastoral. Eis o texto.
“Pensar duas Vezes”.
“Muitas vezes ficamos imaginando quanto tempo Adão teria passado em meditação e oração no Jardim quando lhe foi oferecido pela esposa o fruto proibido. Ele sabia que se tratava de algo proibido. Ele conhecia a regra da obediência estabelecida no Jardim. Tinha tudo o que desejava. E ainda assim desobedeceu à ordem de seu Deus e aceitou o fruto conforme lhe foi oferecido. Ficamos a pensar se Adão pensou duas vezes sobre o passo que estava para dar. Uma grande lição a ser aprendida hoje pelos filhos de Deus, a partir da prova do Jardim do Éden, é a lição de pensar duas vezes, de orar duas vezes, antes de dar passos importantes. Os filhos de Deus sempre precisam de aprender a lição de resistir, resistir à primeira tentação de pecar que aparece no coração. O escritor do hino coloca isso assim: ‘quero um preceito firme no meu interior de um vigilante e perspicaz temos; a piedosa consciência do pecar, a dor de senti-lo assim chegar’. Contudo, tantas vezes os filhos de Deus se chegam à esfera do pecado sem pensar duas vezes, sem medir as consequências, sem orar ao Senhor por ajuda e direção. Muitas vezes uma Segunda consideração os salvaria de pecar contra Deus e assim de pecar contra si próprios e outras pessoas [...]. Muitas vezes nos perguntamos por que não pensamos duas vezes, por que não vimos o mal que envolvia aquele pensamento, aquela ação, aquela palavra quando a vimos de início e parecia tão certa a nossos olhos. Como podemos ter certeza de pensar duas vezes? Só reconhecendo que somos guardados pelo poder de Deus e que esse poder está operando dentro de nós se nos mantivermos perto dele, guardando seus mandamentos. Não podemos confiar em nós mesmos, não devemos ousar confiar em nós mesmos, e sim somente nele. Precisamos ficar perto dele pelo estudo da Palavra, pela oração, pelo serviço prestado a ele, tudo para a glória dele. Que Deus sempre nos ajude a pensar duas vezes antes de avançar (2 Tm 3. 13 - 17)”
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