“Santificação é obra da livre graça de Deus(2Ts 3. 13), pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus(Ef 4.23, 24), habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e viver para a retidão”(Rm 6.4,6,14; 8.4)”.
Santificação é a consequência lógica da Adoção. Se alguém se torna “filho de Deus”, não pode ser sem se tornar santo. Porém, diferente da Justificação, que é completa imediatamente, a Santificação é “um processo efetuado em etapas até chegar à perfeição na glória”(HORN, 1999, p. 75). Isto explica o motivo de chamar a Santificação de “obra da livre graça de Deus”. Neste caso fica claro que a Santificação não é algo natural, tendo origem no Homem, como se por seus esforços ele mesmo a alcançasse. Também isto não quer dizer que aquele que foi Eleito não tenha responsabilidade neste processo. O Senhor Deus infunde no filho justificado e adotado a graça para que a santificação possa ser desenvolvida. A conclusão é óbvia: “O Espírito Santo comunica a graça, inclina e dirige em seu exercício e a alma se exercita nela. E assim, enquanto a santificação é uma graça, é também um dever; e a alma compelida e encorajada a usar com diligência, na dependência do Espírito Santo, todos os meios para sua renovação espiritual e para formar aqueles hábitos que facultam resistir o mal e agir certo no que a santificação tão amplamente consiste”(A. HODGE, 1999, p. 268). Assim, a Santificação tem, em primeiro lugar, a idéia de posição ou qualificação: separados para Deus ou “apropriado por Deus e dedicado a ele”(RIDDERBOS, 2004, p. 295); em segundo lugar, “a santificação pessoal de vida e de caráter”(VOS, 2007, p. 213), na qual o Eleito se volta para uma nova obediência (Rm 6. 13). Vê-se, portanto, que Santificação não é uma “reforma moralista”, mas fruto da regeneração. Ninguém será santo, portanto, se não for regenerado. A Santificação é o sinal da Eleição (Ef 1.4) e da Adoção (Ef 5.1). É nesta segunda acepção que se concentra o combate do Cristão com o Pecado. A nossa Confissão de Fé de Westminster diz: “Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável – a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne" (XIII.2).(Rm 7.19,23; Gl 5.17; Fp 3.12; 1Ts 5.23; 1Pe 2.11; 1Jo 1.10)”. As figuras usadas no Novo Testamento para descrever o processo contra o Pecado é chamado de “morrer para o pecado”. Esta doutrina nos faz evitar dois falsos conceitos: 1) o Antinomismo, a idéia de que não precisamos observar a Lei de Deus, a declaração de Sua vontade e; 2) o Perfeccionismo, a idéia de que é possível alcançar a perfeita santificação deste llado da vida. A Santificação nos mostra que não estamos sem Lei e ainda estamos em conflito com o Pecado, mas auxiliados pelo Espírito Santo nesta batalha.
Santificação é a consequência lógica da Adoção. Se alguém se torna “filho de Deus”, não pode ser sem se tornar santo. Porém, diferente da Justificação, que é completa imediatamente, a Santificação é “um processo efetuado em etapas até chegar à perfeição na glória”(HORN, 1999, p. 75). Isto explica o motivo de chamar a Santificação de “obra da livre graça de Deus”. Neste caso fica claro que a Santificação não é algo natural, tendo origem no Homem, como se por seus esforços ele mesmo a alcançasse. Também isto não quer dizer que aquele que foi Eleito não tenha responsabilidade neste processo. O Senhor Deus infunde no filho justificado e adotado a graça para que a santificação possa ser desenvolvida. A conclusão é óbvia: “O Espírito Santo comunica a graça, inclina e dirige em seu exercício e a alma se exercita nela. E assim, enquanto a santificação é uma graça, é também um dever; e a alma compelida e encorajada a usar com diligência, na dependência do Espírito Santo, todos os meios para sua renovação espiritual e para formar aqueles hábitos que facultam resistir o mal e agir certo no que a santificação tão amplamente consiste”(A. HODGE, 1999, p. 268). Assim, a Santificação tem, em primeiro lugar, a idéia de posição ou qualificação: separados para Deus ou “apropriado por Deus e dedicado a ele”(RIDDERBOS, 2004, p. 295); em segundo lugar, “a santificação pessoal de vida e de caráter”(VOS, 2007, p. 213), na qual o Eleito se volta para uma nova obediência (Rm 6. 13). Vê-se, portanto, que Santificação não é uma “reforma moralista”, mas fruto da regeneração. Ninguém será santo, portanto, se não for regenerado. A Santificação é o sinal da Eleição (Ef 1.4) e da Adoção (Ef 5.1). É nesta segunda acepção que se concentra o combate do Cristão com o Pecado. A nossa Confissão de Fé de Westminster diz: “Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável – a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne" (XIII.2).(Rm 7.19,23; Gl 5.17; Fp 3.12; 1Ts 5.23; 1Pe 2.11; 1Jo 1.10)”. As figuras usadas no Novo Testamento para descrever o processo contra o Pecado é chamado de “morrer para o pecado”. Esta doutrina nos faz evitar dois falsos conceitos: 1) o Antinomismo, a idéia de que não precisamos observar a Lei de Deus, a declaração de Sua vontade e; 2) o Perfeccionismo, a idéia de que é possível alcançar a perfeita santificação deste llado da vida. A Santificação nos mostra que não estamos sem Lei e ainda estamos em conflito com o Pecado, mas auxiliados pelo Espírito Santo nesta batalha.
Rev. Gaspar de Souza. SDG
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