quinta-feira, 6 de novembro de 2008

P.36. QUAIS AS BÊNÇÃOS QUE NESTA VIDA ACOMPANHAM A JUSTIFICAÇÃ, A ADOÇÃO E A SANTIFICAÇÃO?


“As bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, a adoção e a santificação, ou delas procedem, são: Certeza do amor de Deus, paz de consciência, alegria no Espírito Santo (Rm 5.1 2,5; 14.17), aumento de graça (Cl 1. 10,11; Pv 4.18; Ef 3.16-18; 2 Pe 3. 18) e perseverança nela até ao fim(Jr 32. 40; I Jo 2. 19, 27; Ap 14.12; 1 Pe 1.5; 1 Jo 5.13).”

Abaixo segue o questionário de Leonard T. Van Horn (1999, p. 77) do BCW, no método “Catecismo do Catecismo”.

1) O que queremos dizer com “certeza do amor de Deus”?
R - Queremos dizer a certeza de que somos filhos de Deus e herdeiros da vida eterna (Rm 5.5)


2) Todos os crentes experimentam essa certeza?
R - Segundo nossos Padrões, a pessoa pode ter fé suficiente para sua salvação, e ainda “pode não ter suficiente fé para habilitá-lo a alcançar essa certeza”(Whyte). Embora ter a certeza não seja essencial para a salvação do indivíduo, é essencial ao bem-estar espiritual dele; e a Bíblia ensina claramente que o crente deve buscar tal certeza (2 Pe 1.10; Hb 6.11).

3) O que queremos dizer com “paz de consciência”?
R - Queremos nos referir à calma quietude interior que é resultado de ter sido justificado pela fé. Uma vez que temos a certeza de nossa reconciliação com Deus, o que nos cabe é determinado pelo seu amor, e a paz é a nossa hernaça (Rm 5.1).

4) O que queremos dizer com “gozo no Espírito Santo”?
R - A alegria da salvação e a sensação do favor de Deus conferida pelo Espírito Santo que habita os crentes como templo dele (1 Pe 1.8; Rm 14.17; Gl 5.22).

5) O que queremos dizer com “aumento de graça”?
R - É o “crescimento em santidade e progresso na piedade”(James Harper). Esta é a obra do Espírito Santo e é manifesta num aumento de fé, amor, submissão, paciência, mansidão, etc. (Gl 5.22, 23)

6) O que queremos dizer com “perseverança nela até o fim”?
R - Qeremos dizer a perserverança de Deus (não dos santos) para guardar o crente até ao fim. Queremos dizer que o crente não pode cair da graça totalmente nem finalmente. Isso se deve às promessas de Deus, à fidelidade de Deus, ao fato de o Espírito Santo estar habitando no crente e à união dele com Cristo (1 Pe 1.5)

HORN, Leonard T. Van. Estudos no Breve Catecismo de Westminster. São Paulo: Edl Os Puritanos, 1999.

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