As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós(Sl 95. 2,3), a sua propriedade em nós (Sl 45. 11) e o zelo que ele tem pelo seu próprio culto”(Ex 34. 14).
O DEUS ZELOSO
Algumas pessoas se escandalizam quando é afirmado que Deus tem ciúmes. Nossas bíblias suavizam o termo hebraico qanah. A palavra “ciúme” ou “zelo” está vinculada à proteção da própria honra. O Ciúme de Deus “significa que ele não tolerará nenhum outro deus”. Neste texto, a palavra “zelo” ou “ciúme” é usada apenas para Deus e apenas no contexto de idolatria. Ela é originada do verbo “adquirir” ou “possuir”. O significado principal, portanto, é de “preservar os direitos pessoais à custa da exclusão de outros”. Quando Deus mostra-se ciumento, isto tem relação com “sua santidade, sua singularidade, sua inacessibilidade, sua afirmação pessoal”. Por fim, “ciúme é a intolerância de rivais”. Quando “ciúme” é usado para Deus, denota o seguinte:
(2) Que sua ira é dirigida contra todos que se opõe a Ele (Num 25.11; Deut 29.20; Ps 79.5; Ez 5.13; 16.38, 42; 25.11; Sf 1.18) e;
(3) Que Ele defene o que é Seu, o Se Povo (2Rs 19.31; Isa 9.7; 37.32; Joel 2.18; Zc 1.14; 8:2).
Este é o motivo porque a idolatria é, nas Escrituras, descrita com um terrível pecado. Ora, Deus nos dá a razão por que proíbe a falsa adoração: porque na falsa adoração trazemos rivais para Deus ou dizemos a Deus que não lhe pertencemos. Daí o fato de Deus considerar a Idolatria uma Prostituição. A figura evocada aqui no texto é a do marido para a esposa: “Eu sou o Senhor, teu Deus”.
O Segundo Mandamento, portanto, é o Princípio Regulador do Culto a Deus. Sem ele, ou na não observância do Segundo Mandamento, incorremos numa adoração falsa. O Senhor nos mostra-Se zeloso com o Culto prestado a Ele. Enquanto Ele, o Senhor, nos mostra o preceito para adoração aceitável por Ele (vv. 4, 5a); também nos mostras as sérias penalidades (vv. 5b, 6). Entre uma e outra, Ele nos mostra a razão por que exige obediência ao Segundo Mandamento: “porque eu, o Senhor teu, sou Deus ciumento, zeloso”.
Desta forma, a intenção do Senhor em dar este Segundo Mandamento é dizer-nos que o Culto pertence a Ele e que apenas Ele tem a prerrogativa de dizer como quer ser adorado. Este Mandamento nos protege o Formalismo morto bem como das invenções humanas no culto. Neste caso nos preserva de cultuarmos falsamente, segundo nossos desejos; naquele caso nos preserva de sermos ritualistas. O Mandamento nos leva a refletir sobre a Grandeza do Adorado e atividade do adorador, que é dar toda glória a Deus.
O Segundo Mandamento, portanto, é o Princípio Regulador do Culto a Deus. Sem ele, ou na não observância do Segundo Mandamento, incorremos numa adoração falsa. O Senhor nos mostra-Se zeloso com o Culto prestado a Ele. Enquanto Ele, o Senhor, nos mostra o preceito para adoração aceitável por Ele (vv. 4, 5a); também nos mostras as sérias penalidades (vv. 5b, 6). Entre uma e outra, Ele nos mostra a razão por que exige obediência ao Segundo Mandamento: “porque eu, o Senhor teu, sou Deus ciumento, zeloso”.
Desta forma, a intenção do Senhor em dar este Segundo Mandamento é dizer-nos que o Culto pertence a Ele e que apenas Ele tem a prerrogativa de dizer como quer ser adorado. Este Mandamento nos protege o Formalismo morto bem como das invenções humanas no culto. Neste caso nos preserva de cultuarmos falsamente, segundo nossos desejos; naquele caso nos preserva de sermos ritualistas. O Mandamento nos leva a refletir sobre a Grandeza do Adorado e atividade do adorador, que é dar toda glória a Deus.
Rev. Gaspar de Souza. SDG
Nenhum comentário:
Postar um comentário