Resposta: O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores ou iguais. O quinto mandamento proíbe o negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e o dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações”(Rm 13.7,8).”( Ef 5.21,22; 6.1, 5, 9; Rm 13. 1; 12. 10).
HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE - parte 2
Neste Mandamento, pai e mãe são representativos; não são apenas os nossos progenitores, mas representam todos aqueles que estão investidos de autoridade. São eles também representantes de Deus sobre a Terra. Os filhos não devem, portanto, em primeiro lugar, desonrar os seus pais, pois estes são, tal como Deus, a fonte da vida dos filhos e de todo o bem.
A honra ou a reverência dos filhos aos pais constitui a base de uma Sociedade saudável, onde haverá harmonia e respeito aos mais velhos e autoridades. (Ex 21. 15, 17; Dt 21. 18 21).
João Calvino diz que “todos os que violam a autoridade paterna, quer por desprezo, quer por rebelião, são monstros, e não homens”.
Certo teólogo do Antigo Testamento diz sobre este Mandamento:
“Nesta exigência para reverenciar aos pais, o Quinto Mandamento ordena o fundamento para a santificação de toda vida social”.(OEHLER).
Também se aplica aos que estão acima de nós seja “em idade ou capacidade, especialmente todos aqueles que, pela ordenação de Deus, estão colocados sobre nós em autoridade, quer na Família, quer na Igreja, quer no Estado”(CMW, P. 124).
Talvez você pergunte: “isto está no texto?”. Sim, está, pois vimos que os termos “pai e mãe” expressam também aqueles que estão acima de nós no cuidado, seja material ou espiritual, seja na aprovação da boa conduta ou na disciplina.
Exige-se daqueles que estão sob autoridade que respeitem em palavras, em procedimento, fidelidade, obediência aos seus mandamentos e conselhos legítimos(CMW, P 127). Que isto é assim, podemos ver no fato de que aos mais velhos, aos governantes, aos patrões e oficiais da Igreja a Escritura exige respeito e honra (Lv 19. 32; Rm 13.4; Ef 6.5; Hb 13.17).
Estes são os deveres impostos pelo Quinto Mandamento. Mas consideremos que a o Mandamento não fala de reverência ou obediência no erro ou naquilo que contrarie a vontade de Deus expresso na Lei. Nenhuma autoridade pode nos obrigar a obedecer a uma ordem idólatra(Dn 3. 1 18; At 4. 14 20).
O Mandamento do Senhor é para ordem e paz. Por outro lado, diz também acerca daqueles que estão sob os nossos cuidados. Mais uma vez isto está implícito nos termos “pai e mãe”. Ora, numa sociedade existem Líderes e Liderados. Estes devem honras àqueles; já aqueles devem cuidados com estes.
Com o Quinto Mandamento o Senhor Deus impede a Ditadura ou Tirania, bem como a Anarquia e Insubmissão. É maravilhoso ver como Deus age para o bem da Sociedade e da Igreja. Ainda por “pai e mãe” pode-se notar a relação entre os iguais, isto é, entre aqueles que estão no mesmo nível hierárquico. Desta forma, o Quinto Mandamento nos fala também do amor ao próximo, em honrar uns dos outros, sejam por palavras, atos ou pensamentos.
Assim, irmãos, é possível afirmar que este Mandamento do Senhor requer de nós a honra e o zelo pela reputação do meu irmão, alegrar-me ou chora com ele, promovendo-lhe o respeito “como sendo de si mesmo”(CMW, P 131).
O dever requerido é, portanto, “o viver em paz e sincero amor uns para com os outros, preferindo-vos em honra uns aos outros (Rm 12. 10)”(THOMAS VICENT), o ter compaixão, cortesia e amabilidade, bem como a prontidão em ser bom para com o irmão.
Em suma, quando se fala no trato com os “iguais”, ou seja, aqueles que não estão sobre nós, nem nós sob eles, trata-se do sujeitai-vos uns aos outros, considerando o outro superior a si mesmo(Fl 2.3), “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus”(Ef 5.21).
A honra ou a reverência dos filhos aos pais constitui a base de uma Sociedade saudável, onde haverá harmonia e respeito aos mais velhos e autoridades. (Ex 21. 15, 17; Dt 21. 18 21).
João Calvino diz que “todos os que violam a autoridade paterna, quer por desprezo, quer por rebelião, são monstros, e não homens”.
Certo teólogo do Antigo Testamento diz sobre este Mandamento:
“Nesta exigência para reverenciar aos pais, o Quinto Mandamento ordena o fundamento para a santificação de toda vida social”.(OEHLER).
Também se aplica aos que estão acima de nós seja “em idade ou capacidade, especialmente todos aqueles que, pela ordenação de Deus, estão colocados sobre nós em autoridade, quer na Família, quer na Igreja, quer no Estado”(CMW, P. 124).
Talvez você pergunte: “isto está no texto?”. Sim, está, pois vimos que os termos “pai e mãe” expressam também aqueles que estão acima de nós no cuidado, seja material ou espiritual, seja na aprovação da boa conduta ou na disciplina.
Exige-se daqueles que estão sob autoridade que respeitem em palavras, em procedimento, fidelidade, obediência aos seus mandamentos e conselhos legítimos(CMW, P 127). Que isto é assim, podemos ver no fato de que aos mais velhos, aos governantes, aos patrões e oficiais da Igreja a Escritura exige respeito e honra (Lv 19. 32; Rm 13.4; Ef 6.5; Hb 13.17).
Estes são os deveres impostos pelo Quinto Mandamento. Mas consideremos que a o Mandamento não fala de reverência ou obediência no erro ou naquilo que contrarie a vontade de Deus expresso na Lei. Nenhuma autoridade pode nos obrigar a obedecer a uma ordem idólatra(Dn 3. 1 18; At 4. 14 20).
O Mandamento do Senhor é para ordem e paz. Por outro lado, diz também acerca daqueles que estão sob os nossos cuidados. Mais uma vez isto está implícito nos termos “pai e mãe”. Ora, numa sociedade existem Líderes e Liderados. Estes devem honras àqueles; já aqueles devem cuidados com estes.
Com o Quinto Mandamento o Senhor Deus impede a Ditadura ou Tirania, bem como a Anarquia e Insubmissão. É maravilhoso ver como Deus age para o bem da Sociedade e da Igreja. Ainda por “pai e mãe” pode-se notar a relação entre os iguais, isto é, entre aqueles que estão no mesmo nível hierárquico. Desta forma, o Quinto Mandamento nos fala também do amor ao próximo, em honrar uns dos outros, sejam por palavras, atos ou pensamentos.
Assim, irmãos, é possível afirmar que este Mandamento do Senhor requer de nós a honra e o zelo pela reputação do meu irmão, alegrar-me ou chora com ele, promovendo-lhe o respeito “como sendo de si mesmo”(CMW, P 131).
O dever requerido é, portanto, “o viver em paz e sincero amor uns para com os outros, preferindo-vos em honra uns aos outros (Rm 12. 10)”(THOMAS VICENT), o ter compaixão, cortesia e amabilidade, bem como a prontidão em ser bom para com o irmão.
Em suma, quando se fala no trato com os “iguais”, ou seja, aqueles que não estão sobre nós, nem nós sob eles, trata-se do sujeitai-vos uns aos outros, considerando o outro superior a si mesmo(Fl 2.3), “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus”(Ef 5.21).
Rev. Gaspar de Souza. SDG
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